
A era do rebranding: por que tantas marcas estão mudando sua identidade?
Nos últimos tempos, marcas de todos os portes têm apostado em rebranding como uma forma de se manterem relevantes, conectadas com o público e alinhadas com o futuro. Tendências visuais, posicionamento de mercado e comportamento do consumidor mudaram e com isso, a identidade das empresas também precisa evoluir.
Mas por que isso está acontecendo com tanta frequência? O que motiva grandes e pequenas empresas a reformular sua marca? E será que todo rebranding é bem-sucedido? É sobre isso que vamos falar neste conteúdo.
O que é rebranding?
Rebranding é o processo de redefinir a identidade de uma marca. Isso pode incluir mudanças no logotipo, cores, tipografia, tom de voz, posicionamento estratégico e até nome da empresa. O objetivo é reposicionar a marca no mercado, atualizar sua imagem e alinhar-se com novos objetivos de negócio ou públicos.
É diferente de uma simples modernização visual: o rebranding revela uma mudança de essência, de proposta ou de estratégia.
Por que tantas marcas estão fazendo rebranding?
- Mudança no comportamento do consumidor
Hoje, os consumidores valorizam marcas mais humanas, posicionadas e com propósito claro. Isso obriga empresas a se adaptarem e muitas vezes, o visual e o discurso antigos já não conversam com essa nova audiência.
- Adequação ao ambiente digital
Com o foco cada vez maior em redes sociais e dispositivos móveis, identidades visuais mais simples, responsivas e funcionais ganharam prioridade. Cores vibrantes, fontes legíveis e ícones minimalistas se tornaram padrão.
- Concorrência acirrada
Para se destacar num mar de empresas digitais, o branding precisa ir além do visual. Reposicionar valores, tom de voz e experiência da marca virou uma forma de diferenciação e competitividade.
- Reposicionamento de mercado
Empresas que se expandem para novos segmentos, públicos ou regiões precisam comunicar essa evolução. Um novo branding traduz a mudança de visão e direção do negócio.
Exemplos recentes de rebranding
Aqui vão alguns casos recentes (2023–2024) que chamaram atenção no mercado:
- Pepsi (2023): A marca atualizou seu logo com uma identidade mais moderna e arrojada, resgatando elementos do passado com um toque mais digital e vibrante.
- Burberry (2023): Após anos com uma estética minimalista, a marca britânica resgatou sua herança visual com uma tipografia serifada e ícones clássicos, reforçando sua história de luxo e tradição.
- Petrobras (2024): A estatal brasileira apresentou uma nova identidade mais limpa e moderna, com tons mais suaves e foco em sustentabilidade — um sinal claro de reposicionamento estratégico.
- Johnson & Johnson (2023): A empresa abandonou a tradicional assinatura manuscrita, que era usada há mais de 130 anos, adotando uma tipografia moderna para refletir inovação e ciência.
Quando o rebranding não funciona: o caso da Jaguar
Nem todo rebranding é bem recebido e o exemplo da Jaguar prova isso.
Em 2024, a icônica marca automotiva britânica lançou uma nova identidade visual como parte de seu plano de transição para um futuro 100% elétrico. O problema? O novo logo foi considerado por muitos especialistas e fãs como frio, genérico e impessoal, distanciando-se da elegância e do legado que a marca construiu ao longo das décadas.
A ausência do famoso ícone do “jaguar saltando” e a escolha por uma tipografia comum geraram críticas de que o novo design parecia mais com uma marca de tecnologia genérica do que com uma fabricante de carros de luxo.
Esse caso mostra que o rebranding não pode ignorar o que torna a marca única e emocionalmente reconhecível. Mudar apenas por seguir uma tendência pode custar caro.
O rebranding é só para marcas grandes?
Definitivamente, não. Pequenas e médias empresas também precisam refletir sobre sua imagem e se ela ainda representa bem o negócio, o público e os objetivos atuais.
Na era da concorrência digital, sua marca é sua vitrine principal. Ter uma identidade coerente e atrativa faz diferença — seja no feed do Instagram, no cartão de visitas ou na assinatura do e-mail.
Como saber se minha marca precisa de um rebranding?
Alguns sinais que indicam que está na hora de repensar sua identidade:
- Seu logo parece ultrapassado ou não funciona bem no digital.
- Você mudou seu público, produto ou serviço, mas sua marca continua igual.
- As pessoas têm dificuldade de entender o que sua empresa faz.
- Sua concorrência está se destacando mais — e sua comunicação está estagnada.
- Sua identidade não gera mais conexão emocional com o público.
Conclusão: rebranding é sobre evolução
Estamos vivendo uma nova era — a era do rebranding. Marcas não são mais estáticas. Elas evoluem, amadurecem e se adaptam, como qualquer negócio que quer se manter relevante.
Mas rebranding exige estratégia, pesquisa, sensibilidade e técnica. Não basta trocar um logo: é preciso entender o que a marca representa hoje e onde ela quer chegar amanhã.
Se sua empresa está neste momento de mudança, a Market-In Lab pode ser o parceiro estratégico que você precisa. Atuamos com branding, posicionamento, identidade visual e performance digital — tudo pensado para fortalecer o que a sua marca tem de único.
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